terça-feira, 28 de outubro de 2014

Igrejas sem sentido algum

Alguns acontecimentos sociais e políticos que afetaram as igrejas evangélicas no Brasil e que as tsornaram obsoletas, inúteis e improdutivas para a vida das pessoas. Por essas características não compensa mais frequentá-las.

1. Igrejas compostas por membros analfabetos funcionais. Os crentes são batizados cedo demais, sem compreenderem as implicações de se dizer "evangélico e membro daquela denominação". A maioria dos membros de uma igreja não sabem porque pertencem a ela e não as outras igrejas. Os membros analfabetos funcionais são membros das igrejas por tradição, vieram de pais que eram evangélicos ou seguem, fanaticamente, o que ensinam seus pastores sem qualquer reflexão crítica, questionamento ou aprofundamento. Em geral, os evangélicos falam muito na Bíblia, mas não a lêem e estudar muito menos. A Bíblia nos lares dos evangélicos é um objeto esotérico, supersticioso, que se acredita dar sorte pelo simples fato de se colocar na cabeceira da cama. Mas vejamos o que é um analfabeto funcional e como ele se aplica aos evangélicos. "Termo que se refere ao tipo de instrução em que a pessoa sabe ler e escrever mas é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Ou seja, o analfabeto funcional não consegue extrair sentido das palavras nem colocar idéias no papel por meio do sistema de escrita, como acontece com quem realmente foi alfabetizado" (http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=132).
As igrejas não incentivam a leitura nem possuem bibliotecas, escolas de formação básica ou institutos de estudos bíblicos com seriedade. A responsabilidade pelo caos na educação cristã e sistemática dos crentes se deve a eles próprios. Possuem os pastores que merecem. Escolhem homens e mulheres que não são devotados aos estudos, que não amam a leitura e a pesquisa. Seus pastores são homens e mulheres acomodados, sabem que mesmo jogando palavras ao vento, os membros, como ovelhas dóceis, não reclamarão.
Pensemos numa situação como a que experimentou Felipe quando viajava e encontrou o servo da Rainha de Candace. Em Atos 8.27 o diácono Felipe perguntou se o empregado da Rainha entendia o que lia. Como não entendia passou a explicar. Qual dos membros de nossas igrejas está em condições de explicar as passagens bíblicas, eles não as leram, não as estudaram. Vão dizer o que?
Algumas igrejas são essencialmente contrárias ao estudo e a leitura da Bíblia, embora tenham a façanha de se dizer cristãs. São as responsáveis pela Idade Média dos cristãos, pois embutido nessa satânica campanha, incentivam o analfabetismo em todos os níveis da vida humana. Mas estas não estão diferentes das igrejas que mantém enganosas faculdades de teologia. Nestas, as disciplinas são abordadas apenas como decoreba e encaixe de passagens bíblicas sem contexto, sem história, desconhecendo os caminhos da formação do canon sagrado, da cultura religiosa, como se num passe de mágica a Bíblia tivesse caído do céu. Ao ignorar a Bíblia na ação humana, como livro produzido, discutido, selecionado por homens e com critérios humanos, tornam a Bíblia um livro mágico e com portas abertas para todo o tipo de diversionismo teológico.
As denominações, as igrejas, pastores deveriam promover campanhas de alfabetização de adultos, incentivo de prosseguimento de escolarização dos fiéis, apoio aos estudos nos níveis de educação básica a pos-graduação. Precisamos de fé qualificada e não de burrice louvada como se fosse temor de Deus.

Pastores sem sólida formação acadêmica e literária.

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